sexta-feira, junho 2

Mãos..


Mãos...
Espaço de criação, momento de loucura que transforma o ar numa escultura.
Instante em que te toco, sentindo na ponta dos dedos.
Mãos, sensação de te perder.
Dedos, artíficios de magia, fonte de emoções, quando percorro o teu corpo macio.
Nesta noite escura, fechada no tempo, encravada nos séculos, seguro as minhas mãos, uma com a outra, tentando sentir o sabor da tua pele, o instante em que te fiz meu, o perfume que sentí ao abraçar-te.
Entre as mãos fecho um mundo, de sensações e loucuras, de momentos perdidos, de conversas feitas de palavras difusas.
Acalento a minha alma, aconchegando-me nas tuas mãos, rudes e frias.
Nos meus dedos sinto o entrelaçar dos teus, quando me seguras a mão, levando-me pelo caminho de uma vida perdida entre as mãos do criador.
Deixo-te o meu corpo, vazio da alma, perdido das emoções, desvitalizado, frio e pálido, porque o criador colheu-me a alma, que vagueava perdida por entre os espaço dos sonhos..

3 comentários:

Anônimo disse...

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